segunda-feira, 14 de novembro de 2011

DIVERSIDADE CULTURAL.

Jauna Canizares

      O nosso Brasil é rico em culturas. Possui uma diversidade cultural muito grande devido à pluralidade étnica em que nosso Brasil foi formado. Temos a cultura indígena, africana, européia. São modos de serem diferentes, contribuições riquíssimas na comida, no vestuário, na fala, na maneira de ser de cada um que acaba nos contagiando e internalizando estas culturas que são nossa, que nos formou. Na escola, desde cedo temos que mostras esta diversidade cultural existente em todas as regiões do nosso pai. Devendo ser algo respeitado. Segundo Gadotti (1992),
a diversidade cultural é a riqueza da humanidade. Para cumprir sua tarefa humanista, a escola precisa mostrar aos alunos que existem outras culturas além da sua. Por isso, a escola tem que ser local como ponto de partida, mas tem que ser internacional e intercultural como ponto de chegada. (...) Escola autônoma significa escola curiosa, ousada, buscando dialogar com todas as culturas e concepções de mundo. Pluralismo não significa ecletismo, um conjunto amorfo de retalhos culturais. Significa, sobretudo, diálogo com todas as culturas, a partir de uma cultura que se abre às demais.
      Em Jaguarão, por ser cidade de fronteira, temos duas culturas que se encontram e se entrelaçam, que é a cultura do Brasil e do Uruguaio. Com a globalização, o aumento do comércio, do turismo, o movimento em nossa cidade aumenta, são pessoas de varias localidades, , que vem e que vão e com diferentes culturas. Esse movimento evidencia agitação entre o antigo e o moderno através dos quais a população é afetada, principalmente com relação á manutenção das tradições.
      Desta forma, a herança cultural do povo Jaguarense é, de maneira inevitável, afetada por transformações de estrutura determinadas pela sua própria evolução, pelo seu próprio progresso e desenvolvimento e por aculturações, isto é, culturas distintas ou parecidas que são absorvidas uma pela outra, formando uma nova cultura diferente. São espaços nos quais o local e o internacional se entrelaçam, estabelecendo
vínculos e dinâmicas próprias, construídas e reforçadas pelo homem da fronteira.
Além disso, temos a existência de diversas sociedades, de pessoas que surgem de vários locais, do Brasil e de imigrantes e seus descendentes que possui presença marcante nos mais variados Campos Sociais, sendo considerados elementos constitutivos da cultura e da identidade fronteiriças.
      As marcas de suas origens são visíveis, demonstrando sua diferença religiosa,
seus hábitos e costumes , Por outro lado, verifica se que há “movimentos de aproximação” no que se refere à participação efetiva no cotidiano das cidades. São médicos, dentistas, empresários, advogados, esportistas, comerciantes, poetas etc. que, a partir das atividades que desempenham, contribuem com o desenvolvimento da comunidade Jaguarense. E que ao andar pelas ruas, praças, e cruzar a ponte, na fronteira em questão, passamos a conhecer e a perceber práticas culturais e troca de conhecimentos estabelecidas por todos.
      É a articulações entre estas trocas de conhecimentos, entre o eu e o eles, e as influências culturais de ambos os lados da fronteira é que torna a fronteira em um espaço não fixo, pois passa, constantemente, por diversas alterações, sendo que esta cultura local é determinada através das culturas diferenciadas.

Referências Bibliográficas:

GADOTTI, M. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal, 1992. p. 23.


Este, é um áudio que fala sobre a diversidade cultural de Jaguarão, por ser uma cidade de fronteira e por onde trafegam muitos turistas.


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